plano americano
24 dias de european marshall memorial fellowship
quarta-feira, 27 de março de 2013
novos começos
Custa 25 dólares subir ao Empire
State Building. O que se paga para entrar em muitos castelos da Europa. Aquele edifício
é um castelo. Não foi construído para o privilégio de sangue, mas o preço do
metro quadrado em NYC separa outras águas.
Sonhamos com castelos e sonhamos
com Nova Iorque.
Estar aqui é regressar ao lugar dos sonhos. Os meus foram sempre o Cinema (a Literatura é outra coisa). E não
há nenhuma luta entre o que imaginámos e o que nos é dado. Nova Iorque é
exatamente aquilo que conhecemos e, em simultâneo, é muito mais. O cobertor não
destapa a cabeça para tapar os pés. Aqui existe uma outra medida onde cabe o incontável.
Não são precisas imagens de Nova
Iorque. São de todos, estão em todo o lado. Não há necessidade de partilhar as
minhas fotografias.
Este blogue acaba aqui e quero
que acabe com uma imagem.
Fomos 15 ‘fellows’. Somos 15.
Nesta foto estamos seis. O grupo de Houston. Não estamos todos mas estamos
todos.
Milos, Luigi, George, Jenny, eu e Norberto (por detrás da câmara).
segunda-feira, 25 de março de 2013
estranha forma de vida
É a estranheza do fim da viagem e é NYC. Hoje vi a Tilda
Swinton a dormir numa caixa de vidro no Moma. Estou demasiado cansada para decidir o que pensar, a não ser que não podia ser mais saído de um episódio de "O Sexo e a Cidade". Adoro esse episódio, by the way. Mas não me apetece muito olhar para uma celebridade adormecida, mas sim para os meus companheiros de viagem que fizeram de mim uma pessoa mais acordada. Obrigada.
domingo, 24 de março de 2013
NYC
“E agora vamos fazer silêncio, porque vais recordar este
momento para sempre, toda a tua vida”.
Estamos juntos por algum motivo, de facto. Eu precisava desta
narração em voz alta. Precisava que não fosse apenas na minha cabeça.
Os posts andam a minguar pela intensidade da experiência. O
que não quer dizer que eu não esteja aqui. Talvez seja mesmo o contrário.
sábado, 23 de março de 2013
gratidão
Não vai só comigo para Nova Iorque. Passou a existir em mim.
Ou assim espero.
quinta-feira, 21 de março de 2013
still life
Se no Texas o
tamanho não importa porque é sempre grande, os meus horários têm estado à
altura. Encontros com agentes do FBI, andar num carro patrulha da polícia,
visitar centros para migrantes e refugiados, escolas onde se falam dezenas de
línguas, estações locais de televisão, é difícil escolher. Sempre em movimento,
sempre de carro. A cidade de Houston é uma enorme autoestrada.
Mas eu quero estar parada, agora.
Fixo-me no olhar azul cinza de Bob Gomel, veterano da Guerra da Coreia,
fotógrafo da Life. Quando a Life encorajava os fotógrafos a viajar em primeira
classe. Eles eram importantes. Não havia limites de despesas para trazer uma
história.
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